COMO EXPANDIR SUA INTELIGÊNCIA


I - FUNDAMENTOS
No século II, Ptolomeu propôs o chamado modelo geocêntrico do universo, a Terra como o centro, tendo em volta os planetas em perfeitas órbitas circulares. Esta crença prevaleceu até o século XVI (14 séculos!), quando Copérnico propôs um modelo em que a Terra girava em torno do Sol.
Em 1922, Niehls Bohr ganhou o prêmio Nobel de Física por seu modelo de átomo. Posteriormente descobriu-se que seu modelo estava incorreto.
A revista Superinteressante de outubro/2000 publicou duas matérias questionadoras. Uma, sobre um cientista que afirma que o HIV não provoca a AIDS, e outra, sobre outro cientista que questiona as vacinas. Ou seja, há controvérsia até em crenças científicas aparentemente consagradas.
Há pessoas hoje em dia que talvez não achem que é possível expandir sua inteligência. Isto também é uma crença, não uma verdade. Neste trabalho mostramos como é efetivamente possível e viável, para qualquer pessoa que queira, agir com maior inteligência.
O que é mostrado aqui é uma espécie de tecnologia. Estamos acostumados a vários tipos de tecnologia, mas em geral não precisamos saber como a tecnologia funciona para obtermos o que queremos através dela. Usamos videocassetes, celulares, computadores e inúmeras outras engenhocas tecnológicas, mas são poucos os que conhecem seus detalhes de funcionamento com profundidade. No entanto, isso não nos incomoda, usamos e pronto.
Da mesma forma, a tecnologia que apresentamos aqui pode ser usada tornar nossa vida melhor sem que se conheça os detalhes de porquê funcionam. E para que serve essa tecnologia? Sendo a inteligência um conjunto de capacidades que permitem a uma pessoa atingir objetivos, o material fornecido aqui serve para que alguém atinja mais e melhores objetivos. Quais serão esses objetivos depende de você e da sua liberdade de escolha. Os nossos objetivos são:
1.      Convencê-lo de que agir com mais inteligência é possível e acessível para você.
2.      Proporcionar experiências e práticas para que você comprove as possibilidades apresentadas.
3.      Oferecer possibilidades e alternativas práticas para que você expanda o seu repertório de ações inteligentes.
Este trabalho é em parte baseado nas idéias da PNL – Programação Neurolingüística, principalmente no livro que a lançou (Dilts et al., 1980).
Agradecimentos especiais a Margarida Benquerer, um apoio decisivo, e a Nelson Rodrigues e Renato Gallo, pelas críticas, discussões e excelentes idéias.
Virgílio Vasconcelos. Vilela
Brasília, Dezembro/2000



SUMÁRIO


1.Inteligência.......................................................................................................................... 5


Estratégias.............................................................................................................................. 7


2. O que há lá dentro.............................................................................................................. 10


3. O que está acontecendo lá dentro........................................................................................13


4. Estratégias internas............................................................................................................. 14


Eficiência das estratégias......................................................................................................... 16


5. Aprendizagem de estratégias................................................................................................17


Instalação de estratégias...........................................................................................................17


Graus de competência..............................................................................................................18


Fatores da aprendizagem...........................................................................................................................20


6. Execução de estratégias........................................................................................................22


7. O ser humano em ação.........................................................................................................23


Atenção.................................................................................................................................. 24


Decisão....................................................................................................................................24


Emoção....................................................................................................................................25


Podemos escolher emoções?.....................................................................................................26


8. Estratégias internas e o corpo................................................................................................ 27


Pistas de acesso........................................................................................................................ 28


9. Modelagem de estratégias......................................................................................................30


10. Como expandir sua inteligência............................................................................................32


Reorganizar estratégias.................................................................................................................................32


Aprender uma nova estratégia................................................................................................... 32


Aplicar uma estratégia existente em outro contexto......................................................................33


Outras possibilidades..................................................................................................................33


11. Instalação de estratégias.......................................................................................................33


Ensaio mental.............................................................................................................................34


Metáforas.................................................................................................................................. 37


Indução lingüística.......................................................................................................................37


“Efeitos especiais” mentais..........................................................................................................38


"Como se"................................................................................................................................. 39


12. Ecologia do ser humano........................................................................................................40


13. Idéias para estratégias........................................................................................................... 43


Posições perceptivas..................................................................................................................................43


Variadas.....................................................................................................................................44


O CACHORRO QUE MUDOU O MUNDO............................................................................47


BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................49


SITES........................................................................................................................................ 49


1.  Inteligência

Pense por um momento em alguma coisa que esteja querendo obter ou algum sonho que queira realizar. Talvez seja um carro, uma casa, um diploma. Ou uma viagem ou passeio. Pode ser que queira um companheiro ou companheira. Ou talvez queira sentir bem-estar, paz de espírito, relaxamento, algum tipo de prazer. Ou coisas mais imediatas, talvez sinta sede e queira beber água ou outro líquido. Pode ser também que o que você deseja é expandir alguma capacidade, como aprender, lembrar ou decidir.
Temos vários nomes para essas coisas:
Plano Sonho Objetivo Meta Intenção Intento Propósito Desejo Aspiração Anseio Necessidade Resolução Intuito Projeto Querer
O que todas essas palavras tem em comum é que há um estado ou situação atual e um outro estado pretendido, e há uma diferença entre eles:



A palavra estado, neste contexto, refere-se às condições gerais de uma pessoa e sua vida, envolvendo o que ela sabe, o que ela tem e o que está vivenciando em um momento, em termos físicos, mentais e emocionais.
Uma vez que há uma diferença entre o estado atual e o estado pretendido, a pessoa vai então agir para reduzir a diferença. Se ela quer um diploma, vai se matricular em uma escola ou preparar-se para um processo de seleção. Se está com sede, vai se mobilizar para saciá-la. Se está pretendendo melhorar sua capacidade de aprender, vai estudar e praticar alguma técnica que reduza a diferença entre sua capacidade de aprender atual e a desejada. Ou seja, a pessoa vai executar uma série de comportamentos para reduzir a diferença entre o que pretende e o estado atual.

Entendemos como inteligência a capacidade de um ser de (Pinker, 1998):
-          escolher um ou mais objetivos
-          avaliar o estado atual para saber como ele difere dos objetivos
-          por em prática uma série de comportamentos para reduzir a diferença, baseadas em conhecimentos e recursos disponíveis
Mas existe mesmo algo chamado "inteligência"? As coisas que existem concretamente podem ser percebidas através dos sentidos. Por exemplo, "tangerina" é o nome de algo que se pode ver, pegar e sentir o gosto. E quanto à inteligência, você já viu uma? Já pegou em alguma? Já sentiu o gosto de uma inteligência?
Na verdade, inteligência é uma palavra para descrever classes ou padrões de comportamentos direcionados a objetivos. Os comportamentos que elaboro para matar a minha sede são inteligentes. Os comportamentos que aplico para aprender um assunto são também inteligentes. A indução matemática é um comportamento inteligente padronizado, que serve para resolver certos tipos de problemas. Você neste momento está aplicando um padrão de comportamento inteligente para ler este texto.
Podemos então afirmar que:
TODO COMPORTAMENTO HUMANO VISA UM OBJETIVO... OU MAIS”
Agora imagine que exista um ser inteligente que não tenha um objetivo sequer; não há qualquer pretensão de que algo seja diferente, em si mesmo ou no mundo. Não está com sede, não quer assistir TV nem ler um livro, não quer aprender coisa alguma ou melhorar. Ele vai ficar estático, certo? Por isto, podemos afirmar que
"UM SER HUMANO SÓ AGE QUANDO TEM UM OBJETIVO... OU MAIS"
Isto não é lá grande novidade: Aristóteles, nascido em 384 a.c., já dizia que "a mente sempre faz o que faz em benefício de algo, este algo sendo o fim em si mesmo" (citado em Dilts, 1998).
Atividade 1 – Seus objetivos
Já que só nos mexemos quando temos um objetivo, aproveite para deixar bem estabelecidos os seus. Se você ainda não formou uma idéia precisa do conteúdo e sua utilidade, pode definir objetivos um pouco mais genéricos, como "absorver o máximo possível", "aprender coisas que posso aplicar para melhorar minha qualidade de vida" ou "descobrir como aumentar minha inteligência". E se você já pode ser mais específico, pode imaginar situações em que você está fazendo algo diferente para obter melhores resultados (detalhe: você já está fazendo isto agora!). Dedique pelo menos 1 minutinho a esta atividade.

Atividade 2 – Concentrando-se melhor
Você aproveita mais de um treinamento se estiver concentrado e relaxado. Para isso, faça o seguinte exercício (se estiver tentado a questionar porque funcionaria, lembre-se do papo inicial: mais relevante é que algo funcione para o que queremos, e não porquê funciona). Foi descrito por James Braid no livro Neurypnology (de 1843!).
a)      Coloque os olhos para cima e centrados, como que olhando para o espaço entre as sobrancelhas. Talvez um ponto no teto ajude.
Você perceberá que existem sinais de relaxamento na respiração, tensão muscular nos músculos da face, tamanho das pupilas, etc. É importante que fazer isso por no máximo 1 a 1 ½ minuto; caso contrário os olhos poderão ficar cansados.
b)      Permanecendo relaxado, com a mente relaxada, mova os olhos para baixo e depois olhe para o texto.
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)

Estratégias

Suponha que seu objetivo é relaxar, o que você faz? Talvez vá dormir, simplesmente. Ou pode ser que tome um gostoso banho quente antes. Pode ser também que para relaxar decida que vai, nesta ordem: nadar mil metros, fazer uma sauna, tomar uma massagem, um delicioso banho quente e depois tirar um cochilo. Ou seja, atingir um objetivo pode envolver apenas uma ou várias operações ou comportamentos.
Uma seqüência de operações ou comportamentos que adotamos para atingir um ou mais objetivos é chamada estratégia. Cada comportamento efetua uma transição que nos conduz a um estado intermediário, menos diferente e mais próximo do estado pretendido (figura).

As estratégias constituem a essência da inteligência. São a forma como organizamos nossos pensamentos e comportamentos para dar cabo de um objetivo. Diferentes objetivos requerem diferentes estratégias: os comportamentos para relaxar são diferentes dos usados para aprender; o que se faz para arrumar um emprego pode não servir para conseguir uma namorada.
Quanto mas apropriadas forem as estratégias, melhores serão os resultados. Uma estratégia de digitação que usa 10 dedos produz mais do que uma que só usa 2. Usar um processador de textos para escrever um livro é mais produtivo do que usar uma máquina de escrever (pelo menos para mim). Uma estratégia amigável para conseguir um desconto em uma loja pode ser mais eficaz do que uma estratégia agressiva. Uma estratégia com elementos de iniciativa pode ser melhor para alcançar um resultado do que uma em que predomine a expectativa.
Uma pessoa pode ter estratégias excelentes para certos resultados, como ganhar dinheiro, e ter estratégias menos eficientes para outros, como relacionamento pessoal. E se não houver uma estratégia apropriada para o resultado pretendido, este não será atingido ou é iniciado um processo de tentativa-e-feedback[1] (antigamente chamado tentativa-e-erro). Se não sei nadar e caio n'água, vou agitar braços e pernas na tentativa de flutuar.
Algumas coisas são mais previsíveis do que outras. Se executo uma estratégia para obter um resultado e ele não acontece, posso aplicar outra estratégia, se disponível. Por exemplo, um documentário na televisão mostrou um homem no deserto que, para matar a sede e sem oásis por perto, procurava uma certa planta, raspava sua raiz e obtinha água aos pingos espremendo as lascas na mão. Se estou com sono no trabalho e minha estratégia inicial para lidar com isso, tomar café e lavar o rosto, não funciona, posso buscar uma estratégia envolvendo alongamentos variados para acordar o corpo.
Portanto, dispor de várias estratégias para um mesmo objetivo garante maior probabilidade de atingi-lo. Isso pode ocorrer para cada estado intermediário (figura). Se não tem café quente disponível, posso trocar esta etapa por alguns tapas no rosto ou cantar um trecho de uma música que deteste!

Veja um outro exemplo. Existem várias estratégias para se desenhar. O desenho abaixo foi feito com alguma estratégia simplificada e rápida:


A mesma pessoa aplicou estratégias de desenho sugeridas no livro Desenhando com o Lado Direito do Cérebro, de Betty Edwards. Em questão de dias, produziu os seguintes desenhos:

Note que não houve um treinamento intensivo em habilidades motoras de desenhar, a mudança fundamental foi na estratégia de como olhar para o objeto sendo desenhado, que é a essência das estratégias propostas no livro. No dia a dia, olhamos o mundo de uma forma; para desenhar é preciso olhar de outra. Desenhar de forma abstrata e sem detalhes pode ser apropriado para alguns objetivos, como brincar de Imagem e Ação ou enriquecer uma explicação rápida. Para fazer desenhos em três dimensões e ricos em detalhes, apropriados para ilustrar um artigo, por exemplo, é preciso uma estratégia diferente.
Sintetizando, as estratégias são a forma de combinar e organizar nossos recursos e capacidades para atingir nossos objetivos. Os resultados que obtemos dependem da estratégia que usamos. Há estratégias mais apropriadas para vendas, para liderar e para se comunicar. Uma estratégia de comunicação com crianças pode não ser apropriada para negociar. Há estratégias apropriadas para ensinar e para aprender. Atingir um objetivo, portanto, é função direta da estratégia adotada e das variações aplicadas quando alguma etapa não proporciona os resultados desejados. Como destacado no livro que lançou a PNL (Dilts et al., 1980):
"A mágica do sucesso é questão de empregar as estratégias mais efetivas. A maioria das estratégias podem ser facilmente aprendidas ou modificadas para alcançar os objetivos que você escolher".
Atividade 3 – Experiência
Escolha algum objetivo material que atingiu com sucesso no passado, como por exemplo algo de mais valor que comprou. Descreva os passos principais da estratégia que utilizou, incluindo as decisões  mais importantes tomadas.
Atividade 4 – Experiência repetida
Faça o mesmo, desta vez buscando uma estratégia que funcionou algumas vezes, ou seja, um padrão de comportamento que conduz a um resultado (não importa que alguma vez tenha falhado). Pode ser um padrão que você usar para relaxar, desligar-se de problemas, para resolver problemas de relacionamento, para educar o cachorro, para aprender.
Atividade 5 – Estratégia de outro
Em dupla, repita a atividade anterior, desta vez cada um descobrindo uma estratégia do outro que funcionou.
Atividade 6 – Estratégia: a técnica do estímulo aleatório
Você já esteve algum dia entediado ou entediada, sem nada pra fazer? Já se sentiu preso ou presa aos mesmos caminhos anteriormente percorridos, e apreciaria imensamente algo diferente? Você gostaria de algo que estimulasse sua mente a buscar o novo, o diferente? Ou ainda melhor, várias coisas novas e diferentes, para que você possa escolher a melhor?
Vamos descrever aqui a técnica de criatividade chamada "estímulo aleatório", a mais simples de todas, que não exige aprendizado e produz resultados imediatos. Ela se baseia na capacidade imensa que o nosso cérebro tem de estabelecer relações, ligações, conexões entre tudo; de fato, fazemos isto todo o tempo, ligando o que vemos e ouvimos ao que conhecemos e estabelecendo conexões entre o que já sabemos. Nessa técnica, ao invés de ficarmos sentados esperando a maçã cair, vamos sacudir a árvore.
A técnica consiste em escolher uma palavra relacionada ao que queremos e depois escolher aleatoriamente uma outra, ligando-as com a palavra po e observando as conexões que surgem. A palavra po vem de possibilidade, hipótese, suposição, podendo também ser vista como as iniciais de possibilitar operação.
Siga os seguintes passos:
1. Escolha uma palavra que representa a situação alvo ou uma direção: "aprender", "cigarro", "emprego", "disciplina".
2. Providencie uma palavra aleatória (um substantivo). Não a escolha você mesmo, já que queremos evitar o pensamento existente. A palavra pode ser sorteada das seguintes maneiras:
a) Use um dicionário. Pense em um número de página (por exemplo, 1347 no Aurélio) e uma posição nessa página (por exemplo, 9). Para isso você pode usar também o ponteiro de segundos de um relógio. Abra o dicionário na página 1347 e procure a nona palavra. Se ela não for um substantivo, continue até achar um.
b) Feche os olhos e coloque a ponta do dedo sobre uma página de um jornal, revista ou livro. Escolha a palavra mais próxima do dedo.
3. Ligue as duas palavras pela palavra po: "desemprego po programa", "disciplina po exame". Registre as idéias produzidas pela provocação.
Aplicada a este jornal, uma das boas idéias produzidas, com a palavra "invalidez", foi a de uma seção sobre pessoas que vão além de seus limites presumidos, como aquela sem braços que pinta segurando o pincel com os lábios. Veja outras idéias geradas por meio desta técnica, para o tema "aula":
Aula po lábio: Para chamar a atenção dos alunos ou fazer graça, manter os lábios se movendo enquanto deixa de  emitir sons, como se estivesse mudo. Aperfeiçoar a dicção. Para mulheres, aumentar os lábios com batom para os tornar mais atrativos e fazer com que os alunos tenham mais atenção. Dar uma aula inteira sem falar nada.
Aula po nubígeno (que veio das nuvens) - chamar um aluno desatento de nubígeno.
A idéia do estímulo aleatório é a provocação e a busca de novas e diferentes linhas de pensamento. Para preservar esse espírito, siga as seguintes diretrizes:
-    Não dê passos demais: isto sugere isso... que leva àquilo... e que me faz lembrar de...
-    Não decida que a palavra atual não é utilizável, partindo imediatamente em busca de outra. Assim, você estará somente esperando por uma palavra que se encaixe nas idéias existentes.
Para obter o estímulo aleatório você pode usar também imagens e objetos, embora palavras normalmente sejam mais ricas (são informações "empacotadas") e mais práticas de usar. Saiba mais desta e várias outras técnicas no livro mencionado acima. 
Baseado em  Criatividade Levada a Sério, Edward De Bono, Pioneira, 1994
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 7 – Mil frases
a)     Considere o grau de dificuldade de você ter idéias para elaborar, em um dia, 1000 frases variadas sobre um tema. Pode ser "criatividade", "vida" ou algum outro.
b)    Agora reconsidere o grau de dificuldade, levando em conta que pode ser aplicada a técnica do estímulo aleatório. Verifique aplicando algumas vezes a técnica.
Atividade 8 – Estratégia: perguntas
Uma forma muito fácil e rápida de provocar a mente é fazendo perguntas. Por exemplo, se eu pergunto: "O que você comeu no café da manhã?", e se você quiser responder, volta sua atenção ao passado por um momento para buscar as lembranças necessárias para a resposta. Já se eu perguntar "Qual sua experiência mais prazerosa no último mês?", você terá que fazer uma "varredura" de experiências para conseguir responder.
Diante de um objetivo, você pode disparar uma série de perguntas para aprofundar-se no tema, nas estratégias e outros aspectos: que recursos estão disponíveis? Quais posso obter? Como vou saber se atingi o objetivo? Quem pode me apoiar? Que estratégias posso usar? Quais as vantagens e desvantagens, riscos, custos e benefícios de cada uma? E assim vai.
Escolha um problema e elabore perguntas a respeito. Não se incomode em produzir respostas (pelo menos para os objetivos desta atividade).
Atividade 9 – Combinando perguntas e estímulos aleatórios
Considere o mesmo objetivo da atividade anterior e aplique a técnica do estímulo aleatório descrita acima para provocar idéias para mais perguntas.




[1] Feedback: percepção dos resultados e efeitos de um comportamento. A cada martelada em um prego, olho como ficou. A condição do prego (e do meu dedo) após a martelada é o feedback de que preciso para aprender ou decidir o que fazer a seguir. Em um relacionamento, fornecer feedback é informar ao outro o que achou ou sentiu a respeito de um comportamento ou atitude, como "Gostei do que você fez" ou "Não apreciei esse tom de voz".

Continue lendo...

Comentários